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"Somos os primeiros habitantes do Brasil, somos os primeiros do Rio Grande do Norte, somos os primeiros de Apodi e Somos os senhores natos do continente da America". Lucia Maria Tavares

domingo, 31 de agosto de 2014

CENTRO HISTÓRICO - CULTURAL TAPUIAS PAIACUS DE APODI

CHCTPLA, nessa manhã recebeu em suas instalações a Paiacu Tapuia Dona Socorro do Bairro Bico Torto. Dona Socorro relatou que o trabalho do Centro Cultural tem uma importância significativa na história dos seus antepassados.

Dona Socorro

Dona Socorro


Dona Socorro olhando o acervo 

CENTRO HISTÓRICO - CULTURAL TAPUIAS PAIACUS DE APODI


                         Soldados índios paiacus, da Missão de Padre Felipe Bourel
                                                                               

                                                                                    Por João Felipe da Trindade

Nos assentamentos de praça encontramos vários índios da Missão de Padre Felipe Bourel, personagem da Guerra dos Bárbaros, Vejamos algumas imagens.
Na primeira, de Duarte, transcrevemos, para quem não consegue ler, da forma que segue:
Duarte Coutinho, tapuio forro, de nação Paiacu, da missão do Reverendo Padre Phelipe Bourel, senta praça nesta companhia desde primeiro de novembro de 1704, e vence mil oitocentos e sessenta e seis réis de soldo por mês na forma do assento do Conselho de Fazenda, lançado no livro 2ª a folha 79, verso, e não vencerá mais coisa alguma. José Freire.
Os seguintes de Manoel Amaro e Mathias Furtado são semelhantes.


Documento importante para nosso povo!


terça-feira, 26 de agosto de 2014

CHCTPLA, FATOS DA HISTÓRIA


TERÇO PAULISTA 
          A força de trabalho dos indígenas potiguares e o Terço dos Paulistas. Desde o descobrimento do Brasil que os europeus mantiveram contatos diretos com os índios, utilizando-os como mão-de-obra na coleta do pau-brasil e noutras atividades de interesse econômico. E mais tarde, foram utilizados nas lavouras e fazendas de gado como força de trabalho.
         Na verdade, os portugueses quando descobriram o Brasil já tinham a intenção de escravizar os nativos. Mas os índios reagiram contra a escravidão. Eles não poderiam nunca ser escravos em virtude de sua cultura e de seus hábitos de caça e pesca que lhes davam uma vida de liberdade.
         No Rio Grande do Norte, antes do negro ser escravo, os indígenas foram os primeiros escravos, mas esse cativeiro não durou muito tempo.     O chamado Terço dos Paulistas era um grupo de homens formado em São Paulo para penetrar nos sertões, visando escravizar os índios. Esse Terço esteve no Rio Grande do Norte no período de 1688 a 1724. Passaram pelo Seridó, onde hoje se encontra o município de Currais Novos e nas terras em que hoje está encravado o município do Assú.
         Em Currais Novos e Assu, o Terço dos Paulistas matou milhares de índios. Embora os índios Paicus (ou Paiacus) fossem Cariris, também, eles viviam em clima de rivalidade, brigando pela posse de melhores terras para a caça e pesca. Os Paicus e Cariris vivam em guerra desde o século XVII. Esse conflito sangrento entre eles foi denominado de Confederação dos Cariris. O Terço dos Paulistas aproveitou o litígio existente entre eles, ficando ao lado dos Paicus e atiçando massacre contra os Cariris.
         Por ter participado diretamente da guerra entre Paicus e Cariris, o Terço dos Paulistas, obedecendo à determinação superior, voltou a São Paulo, deixando os “senhores de terras” insatisfeitos, porque estes eram a favor da permanência dessa organização no Rio Grande do Norte.
         Em 1720, houve o último levante geral. O governador da Capitania, o capitão-mor, Luís Ferreira Freire foi enérgico, utilizando o Terço dos Paulistas, sob o comando de Morais Navarro, dispersou a indiada. Morreram muitos índios. Foi um grande extermínio.
         Muitos homens do terço dos Paulistas permaneceram no Rio Grande do Norte desenvolvendo atividades econômicas como a de agricultura e fazendeiro. Por exemplo, o sargento-mor José Morais Navarro, natural de São Paulo, radicou-se no sítio Curralinho da praia da Ribeira do Assú, perto da Lagoa chamada Pendências. Sendo considerado o primeiro proprietário do atual município de Pendências. Em Assú existe a comunidade rural, próximo a Lagoa do Piató, denominada de Paulista.
       
Fonte:  Livro Evolução econômica do Rio Grande do Norte – Século XVI ao XX – de Paulo Pereira dos Santos.

CENTRO HISTÓRICO - CULTURAL TAPUIAS PAIACUS DE APODI

Lucia Maria Tavares e a Tapuia Jandui Maria Lopes de Assu. Quem diria que um dia essas duas descendências pudessem se encontrar. Por volta de 1700 à tribo Jandui de Assu, veio na aldeia de Apodi e matou 76 Paiacus e levou 80 para Assu. A gente riu muito e comentamos “Agora é só felicidade e muito trabalho pela frente” 


segunda-feira, 25 de agosto de 2014

CHCTPLA e IFRN-Apodi visitam o Museu Câmara Cascudo


                                                                                          Por Francisco Veríssimo

No dia 12 de agosto, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte - Campus Apodi e o Centro Histórico-Cultural Tapuias Paiacus da Lagoa do Apodi, na representação do professor de Artes do IFRN, Marcos Queiroz, do pesquisador e estudante Francisco Veríssimo, aluno do Curso de Informática Integrado e blogueiro do Tudo de Apodi, e da pesquisadora Lúcia Maria Tavares, Presidente do Centro, realizaram uma visita a exposição "OS PRIMEIROS BRASILEIROS", que está sendo exposta no Museu Câmara Cascudo, em Natal -RN. Na exposição tem uma sala em homenagem aos Índios do Rio Grande do Norte, onde estão também os Tapuias Paiacus da Lagoa do Apodi.

Veja abaixo fotos dessa visita:

Lucia Maria Tavares - Presidente 


Lucia Tavares e Francisco Veríssimo na sala dos primeiro brasileiros 




CHCTPLA, VOLTANDO AO PASSADO !

Uma imagem vale mais que mil palavras !

Lagoa do Apodi no passado

Patamar da Matriz de Apodi 

Igreja Matriz de Apodi

Igreja Matriz 

Igreja Matriz

CHCTPLA, OS MORAIS NAVARROS NA SERRA DE MARTINS/RN

                                                                                                   Por Marcos Pinto

 Impressionou-me  a  constatação  da  existência  da  estirpe  MORAIS  NAVARRO  na  lendária  e  uberosa  SERRA  DO  MARTINS, tendo  decorridos  longos  314 anos  que  aportou  na  então  cidade  do  Rio  Grande  o  célebre  bandeirante  "CALÇÃO  DE  COURO"  -  como  era  conhecido  o  Mestre-de-Campo  MANOEL  ÁLVARES  DE  MORAIS  NAVARRO, comandando o  não menos famoso  "TERÇO DOS PAULISTAS".  O  epíteto atrela-se ao fato de  que a  sua  indumentária  compunha-se de  um  calção  de couro  que descia até  um  pouco abaixo  dos  joelhos, onde  era  amarrado  a  uma  espécie  de  bota, também de couro.   Pisou  o  solo  potiguar  no dia  18 de  Novembro  de  1698.  Era natural  da  então  próspera  Vila  de  São  Paulo, de onde veio   incumbido  pelo  Governador-Geral  do  Brasil  Matias  da  Cunha, que  dirigiu um  ofício  à  Câmara  de  São  Paulo, "pedindo  que  ela  fizesse  todo  o  esforço  para  conseguir  que  os  Bandeirantes  de  Piratininga  viessem  em socorro  dos seus  patrícios  setentrionais", que estavam sendo  assolados por  um  LEVANTE  DO GENTIO  INDÍGENA.  Tal correspondência foi datada  de  10 de  Março de  1688.  Concedidas  as primeiras  "Datas de  Sesmarias"  no  interior  das  Capitanias  da  Paraíba, Ceará  e  Rio  Grande  do Norte, os índios  tapuias, aparentados  dos Janduís, começaram a sentir  os efeitos  negativos, representados  pela desapropriação de  suas  terras, para  eles  indispensáveis  à  obtenção de sua  alimentação  voltada  para  a  caça,a  pesca  e a  coleta  de  mel. Foi  assim  em Apodi, na região do  Seridó, em  Assu  e  na  região  do  Jaguaribe, no  Ceará.  O  combate  à  indiada  hostil  foi denominado de  "A  GUERRA DOS  BÁRBAROS", cujo  início  deu-se no  ano de  1683, sendo  o  epicentro do levante  a  Capitania do  Rio  Grande.

                         Da cidade  do  Rio  Grande, ou Natal, o  TERÇO DOS PAULISTAS  seguiu  para  o  Arraial do Açu, feudo dos  índios  Janduins ou Janduís,  onde seria  a  sua  atuação  bélica.  Na  Ribeira  do  Açu  novos  indígenas  foram  alistados  no  Terço, provenientes  da  Missão Jesuíta  do  Reverendo  Padre  Philippe  Bourel,  Jesuíta  alemão  responsável  pela  Aldeia  do  então  Lago  Podi (Apodi), formada por   tapuias paiacus.  Os  componentes  do  Terço  tinham  o  espírito de  independência  exagerado, ao ponto de  Morais  Navarro  ter  saído  do  Açu  e se dirigido  até  a  região do Jaguaribe, onde  hoje  se  localiza  a cidade  de  Limoeiro do Norte, a   pretexto de  firmar  a  paz  com  os  Tapuias, comandando  130 infantes  e mais de cem  índios  Janduís.  Antes, enviara  um  índio  com  fácil  acesso  àqueles, convidando-os  para  confraternização, prometendo-lhes  presentes  para  as  mulheres e crianças índias.  Era uma cilada. Após  beberem, comerem e  dançarem, o  próprio  Morais  Navarro  deu  início  à  matança, eliminando o cacique  Jenipapoaassú  e seu  irmão, sinalizando para  que os  seus  soldados e  índios  da  sua tropa  continuassem  o   cruel  trucidamento, que  culminou  no  extermínio de  450  índios, não tendo sido  poupados  sequer as  mulheres  e  crianças, cujos corpos  ficaram  expostos, juncando  aquelas plagas  cearenses  com  tristeza  e  dor.  Os que  caíram ainda vivos  pelas balas dos  bacamartes  e  dos  arcabuzes, eram passados  ao  fio das  espadas, ou seja, degolados.  Esse  trucidamento  ocorreu  a  04 de  Agosto de  1699.

                        No que  diz  respeito  à presença  da  família  MORAIS  NAVARRO  na  "Serra  do  Martins",  encontrei  no arquivo  morto  do  1º  Cartório Judicial  daquela  cidade, um inventário do  ano  de  1924, no qual  consta  como   inventariado  o  Sr. ANTONIO  CIPRIANO  DE  MORAIS  NAVARRO, que  havia  falecido  a  24  de  Janeiro  de  1917, deixando a  viúva  Sra.  Lívia  Augusta  Soares  de  Morais, e os  filhos:
                        F.01- ALEXANDRINA  DE MORAIS  SOARES  -   Casada  com  Mecenas  Messias  Soares.
                        F.02- ANTONIO CIPRIANO  DE  MORAIS  NAVARRO. (Repete o nome do pai). -  Casado com  Clarice  de  Lavor  Navarro.
                        F.03- PHILOMENA  DE  MORAIS  NAVARRO.
                        F.04- THEREZA DE  JESUS  LISBOA -  Casada  com  José  Rosendo de  Lisboa.
                        F.05- IDALINA  DE  MORAIS  NAVARRO.

                         O  patrimônio do  falecido  representava  uma  considerável  abastança, posto que  constava  uma  formidável  fazenda, denominada  de  "Sítio Oriente, antigo  sítio
Pé-de-Serra,  com  dois engenhos: Um   para  a  fabricação  de  farinha  de  mandioca  e  o outro para  a  fabricação  de  rapaduras.   Consta, ainda, uma casa  senhorial  situada  na praça  da  Conceição (Ao lado da  Igreja-Matriz  de  Martins)  fazendo esquina  com  a  Rua  Senador  Pedro  Velho, contando duas  portas  e  duas  janelas  na  frente, e  uma porta e três  janelas  no  oitão  que  deita  para  o  poente, devidamente  murada.  Essa  majestosa  casa  ainda  encontra-se  edificada  e bem conservada, onde  reside  atualmente  a  abnegada  professora  aposentada  AZELMA  ROSENDO.   Sugiro aos estudiosos da genealogia  martinense, que  envidem  esforços no sentido de  procurarem  o  liame  genealógico que  liga  o  descendente  martinense  ao  famigerado  Mestre-de-Campo  Manoel  Álvares  de  Morais  Navarro.
                         Lendo  uma  edição  fac-similar  do  jornal  "MOSSOROENSE", Edição de  11  de  Fevereiro de  1874, encontrei  cópia de sentença condenatória do  Capitão  João  Félix  de  Morais  Navarro, que residia  na então  Vila de  Portalegre, sentenciado  como um dos autores  intelectuais (mandante)  dos  crimes  de  mortes  perpetrados  nas pessoas  de José  Marcolino de  Bessa  e  de  Ricarte  José  da  Silva.  Surge  a  necessidade  de  acurada  pesquisa  de  campo, para  averiguar se  este  militar  deixou  descendência  naquele  belo  rincão sertanejo.

domingo, 24 de agosto de 2014

CENTRO HISTÓRICO - CULTURAL TAPUIAS PAIACUS DE APODI

Sala dos primeiros brasileiros no Museu Câmara Cascudo 
Veja Apodi, fruto de muito trabalho! 
hoje somos reconhecidos em todo Rio Grande do Norte


O CENTRO HISTÓRICO-CULTURAL TAPUIAS PAIACÚS DA LAGOA DO APODI - CHCTPLA está situado a Rua Antonio Lopes Filho, diga - se de passagem possui um espaço físico para realização das suas atividades (sede Provisória); 105 centro, Apodi- CEP 59700-000 Estado do Rio Grande do Norte. O CENTRO HISTORICO – CULTURAL TAPUAIS PAIACUS DA LAGOA DO APODI, oficialmente fundada dia 07 de fevereiro de 2013 com o objetivo de resgatar e preservar a cultura étnica indígena da Nação Tarairius, especificamente, dos Tapuias Paiacús, considerando-os um coexistente marco histórico na formação e fundação do município de Apodi-RN. É uma entidade Civil, de direitos privados, de caráter Sócio – Histórico e Cultural sem fins lucrativos, de duração indeterminada, regido pelo presente estatuto e pelas demais disposições que lhe forem aplicadas. CHCTPLA atraves de muito esforço e dedicação por parte de sua diretoria somos reconhecidos a nivel municipal e estadual. A luta continuará, pois queremos em breve fundar o museu Luiza Cantofa assim teremos um lugar para guardar todas as peças doadas e encontradas nas pesquisas. 

Entidade CHCTPLA

Entidade CHCTPLA

Entidade CHCTPLA

Entidade CHCTPLA
Peças liticas dos Tapuias Paiacus de Apodi

Peças liticas dos Tapuias Paiacus de Apodi


CENTRO HISTÓRICO - CULTURAL TAPUIAS PAIACUS DE APODI


Recebemos a visita dos alunos do curso de Guia de Turismo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte - IFRN, na sede do Centro Cultural na rua : Antonio Lopes Filho Apodi/RN Nº 105. Estavam presentes Professores e Alunos do campus de Apodi e Mossoró. 

Ônibus do Instituto


CHCTPLA, na oportunidade representados por Lucia Maria Tavares - Presidente e Isaac Torres - Pesquisador explicaram para os alunos e professores do instituto a história dos Tapuias Paiacus de Apodi e como estava organizado a referida entidade.
Aluna do Instituto 

Alunos e Professores





terça-feira, 19 de agosto de 2014

CENTRO HISTÓRICO - CULTURAL TAPUIAS PAIACUS DE APODI

                                      CARTA DE LUCIA MARIA TAVARES

Eu sou Lúcia Maria Tavares, minha família é descendente dos índios Paiacus, tapuia da grande nação Kariri, em terras do Apodi. Histórias salpicada de lance dramático, de lutas e sofrimentos, de ambições, vinganças e crimes de toda espécie. Histórias também pontilhada de gestos de coragem, fé e heroísmo.
Questão de muitos anos entre índios e civilizados, em que prevaleceu e prevalece, finalmente, a lei do mais forte, esbulhando direitos de patrimônios alheios. Porque é este, geralmente, o caminho, o destino, o desfecho das questões, entre fortes e fracos. Já dizia o filósofo que a justiça é invenção dos fortes, dos poderosos, para subjugar os fracos.Desde 1825, Apodi se calou a respeito dos Tapuias Paiacus. Dia 24 de Abril de 2013, estive na FUNAI de Natal-RN, e falei com o Sr. Martinho Andrade, chefe da coordenação, e me declarei com orgulho índia Tapuia Paiacus de Apodi. Hoje faço parte das reuniões da COEPPIR ( Coordenadoria De Políticas De Promoção Da Igualdade Racial ), e também da APOINME ( Articulação Dos Povos e Organizações Indígenas Do Nordeste. 
Lucia Maria Tavares Índia Paiacu Tapuia de Apodi

QUEM SOMOS !

O CENTRO HISTORICO-CULTURAL TAPUIAS PAIACÚS DA LAGOA DO APODI - CHCTPLA está situado a Rua Antonio Lopes Filho, diga - se de passagem possui um espaço físico para realização das suas atividades (sede Provisória); 105 centro, Apodi- CEP 59700-000 Estado do Rio Grande do Norte. O CENTRO HISTORICO – CULTURAL TAPUAIS PAIACUS DA LAGOA DO APODI, oficialmente fundada dia 07 de fevereiro de 2013 com o objetivo de resgatar e preservar a cultura étnica indígena da Nação Tarairius, especificamente, dos Tapuias Paiacús, considerando-os um coexistente marco histórico na formação e fundação do município de Apodi-RN. É uma entidade Civil, de direitos privados, de caráter Sócio – Histórico e Cultural sem fins lucrativos, de duração indeterminada, regido pelo presente estatuto e pelas demais disposições que lhe forem aplicadas. CHCTPLA atraves de muito esforço e dedicação por parte de sua diretoria somos reconhecidos a nivel municipal e estadual. A luta continuará, pois queremos em breve fundar o museu Luiza Cantofa assim teremos um lugar para guardar todas as peças doadas e encontradas nas pesquisas. 
Bandeira e logo da referida entidade.


segunda-feira, 18 de agosto de 2014

CENTRO HISTÓRICO - CULTURAL TAPUIAS PAIACUS DE APODI Vai transcrita a história "Cantofa e Jandy" de Nonato Mota, inspirada nos trágicos acontecimentos com os índios em Portalegre.

A cadeia repleta de presos e por toda a parte se procurava Luiza Cantofa, a velha Cantofa que tinha amotinado aqueles selvagens. Apenas Cantofa e sua neta, a jovem Jandy continuavam ocultas na grupos da serra de Portalegre. Alquebrada pelos anos e em estado valetudinário, Cantofa esperava que serenasse a ira do povo para poder seguir em busca de seus parentes. Perseguida pela fome, Jandy procurava alimentos nas roças e colhia cajus nos sitos alheios. Um dia, foi vista pelos donos dos sítios, que ocultamente, seguiram - na ate o seu esconderijo. A noticia da sua existencia de Cantofa naquela serra espalhou - se e o povo foi a procura de Cantofa. Debaixo de um frondoso cajueiro, dormia ela a sesta quando foi despertada pelo povo. Abrindo um pequeno oratorio ajoelhou - se aos pés do Cristo Crucificado e começou a rezar o oficio de Nossa Senhora. Jandy, banhada em lagrimas, pedia perdão ao povo perdão para sua querida avó. Um dos algozes, vendo que o pranto de Jandy e a reza da velha cabocla obstavam a satisfação do seu extinto sanguinário, aproximou-se dela e quando a velha resava a coluna: Deus vos salves relogio, que andando atrasado serviu de sinal... Cravou o punhal no peito da anciã que caiu fulminada e levada em sangue: Jandy caiu desmaiada aos pés da sua avó. No seguinte, Cantofa foi sepultada no mesmo lugar onde foi assassinada. Jandy não mais foi encontrada e não se sabe o seu destino. 

 Fonte: Histórias e Vultos da Minha Terra; Valter de Brito Guerra.

CENTRO HISTÓRICO - CULTURAL TAPUIAS PAIACUS DE APODI

Hoje recebemos a visita do Deputado Kelpes. O mesmo parabenizou a iniciativa do resgate histórico do povo apodiense.
Recebendo a visita do Deputado Kelpes  no Centro Histórico 

ÍNDIOS TAPUIAS PAIACUS DE APODI

Apodi é conhecida como a terra dos índios Paiacus Tapuias da lagoa do Apodi. Na sua formação ao longo dos anos é notório as grandes transformações que o município sofreu. Nossos primeiros habitantes os índios Paiacus viviam em nossas terras em plena harmonia com a natureza, Por longos anos em quanto viviam por aqui, a liberdade de plantar, colher, viver e procriar foram perdidas depois da chegada do homem branco. A partir desse momento os índios passaram a serem subordinados, explorados e por fim expulsos de uma terra que tanto amavam. Portanto cheguei à conclusão que nossos primeiros habitantes desde os primórdios sofreram por tanto amar uma terra onde as riquezas naturais eram vistas e desejadas por nossos exploradores.
Danças dos Tapuias Paiacus